terça-feira, 16 de abril de 2013

Um pouco de livre pensar.. parte 4

para cristãos, simpatizantes e outros de mente livre..



A ceia de Páscoa estava servida.. o Mestre reuniu seus discípulos a quem agora chama de amigos.. conselhos lhes deu.. o mundo se desvendou para aqueles homens que dariam origem à fé cristã logo após verem seu mestre lavar-lhes os pés (ato que só escravos e servos faziam) num  ato de humildade cristão pouco vista nos líderes cristãos modernos.. Ele explicava o mundo de forma natural e racional..

Ao partir o pão, logo após dar graças por ele, o Mestre explicava que a Igreja seria seu corpo ao passo de que Ele seria a cabeça deste corpo.. enquanto despedaçava o pão que alimentaria aqueles homens cansados de suas lidas diárias ao entrarem nas horas sagradas da Páscoa que seria comemorada por todo povo judeu naquele momento, Ele colocou que todos os que aceitassem seu sacrifício próximo fariam parte deste corpo que estava sendo formado.. A unidade da fé foi proposta pelo próprio D'us encarnado em Jesus.. "todos os pedaços do pão unidos formam o pão",  lembre-se disto..

Ao beber o vinho e dividir com seus discípulos, Ele dava mostras de como o Espírito Santo agiria no "seu corpo" invadindo membro a membro com a revitalização que só o bom vinho dá ao organismo.. o sangue que seria derramado seria o elo entre a humanidade e o céu, pois, um inocente morreria vítima da aplicação equivocada da Lei Sagrada promulgada pelo próprio D'us.. essa falha daria status de vítima ao Cordeiro Pascoal o qual, a partir disto, poderia interceder por todos os que confiassem em seus méritos..

Agora me conta onde está o misticismo?  onde está a mágica? de onde tiraram que vinho vira sangue de Cristo e o pão o corpo? se a religião é racional, sejamos razoáveis e menos místicos..

Sem a confissão, não existe perdão.. você pode participar de quantas eucaristias e ceias quiser.. se nunca te ajoelhares sozinho em casa e confessares ao único que pode assumir tua culpa, tu tá te enganando..

Simples assim..

texto base para este simples devaneio: Evangelho de João caps 13, 14, 15, 16 e 17..

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